segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011

A comunicação falada por si só, deveria emergir lavrada de perdão, ou simplesmente desistir. Falamos para fora, e para dentro... Simultaneamente... Em colisão!...
A boca que exala e a garganta que sopra. Como fossem de frases a embarcação. Empurra a vela, respirando diálogos num oceano vertical. Nascendo atrás dos dentes, língua, lábios e olhos e poros... E a conversa! Quem escuta?
Não sou nada que não possa ou deveria. Apenas o cara que escondi atrás dos olhos. Toda vida! Uma devoção a tudo que pudesse convencer...
A quem puxara a cria pouco se sabia. Talvez excesso de zelo ou azar genético. Mas a vida é ríspida com quem dela não se faz sabedor; Gentileza! Até carcaça rígida de orgulho nutrido sucumbe a doce verdade quando por fim sobram somente ossos. As festas aconteciam porque aparências justificavam, com glamour, qualquer perda de patrimônio. O acúmulo capital de gerações e gerações esvaindo. E é daí talvez o porquê da velha que arrastava o moleque pro barracão para ouvir “causos” de pai de santo e tomar bronca quando esticava o nariz. E não foram poucos aqueles que se curvaram às vassouras dos terreiros. Ali todo menino tinha imunidade parlamentar, era rei e jurista, e aprovação rubricada com tinta de santo sudário. Se, tivera outro nome, jamais outra significância...

Aos apreciadores da literatura de cordel segue as principais fontes sobre o estilo. No Rio de Janeiro a Livraria Graúna, na feira de são Cristóvão. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel em Santa Teresa e a Fundação Casa de Rui Barbosa. Em Pernambuco a Feira Popular de Caruaru e na Paraíba o Espaço Cultural de João Pessoa.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
GOL... Marca de carro ou companhia aérea. Adjetivo proclamado pelo imaginário popular para designar sucesso extremo ou conclusão do objetivo. Estancamento da possibilidade de reação ou a glória do outro! O que Sacramentará a festa do porvir ou esforço conjunto para justificar administração milionária. Alicerce dos biombos da ditadura. Lembra de 1970 talvez! Alívio ou esquecimento ou insucesso ou sensação de feriado prolongado. Samba e bordoada; riso que chora lágrima de uniforme e bandeira... Dissolução momentânea das dívidas pessoais. Porque o mundo Travestido de FUTEBOL. De sol a sol... Faz à ilusão da fôrma e a solidão da carne! O pensamento diluído feito antiácido efervescente porque começou o segundo tempo e tudo para... Para... É paradinha!... Atira-se o arqueiro a flecha arremessada com ponta redonda de bola que voa; ou tiro da perna malhada que soma quilômetros por hora; fazendo explodir o outro lado da arquibancada. Cor clara de ALEGRIA; ou de nuvem carregada... Um que grita e outro que cala... Mas quem dita; até quando! Ah! Só o juiz! Magistrado do apito ou jogador que não deu certo?... De resto cantam suas alegrias e derrotas. Como se um não dependesse do restante e por aí fosse! Não haveria rei sem súdito; ou DEUS sem quem contemple! E pensando rápido; repetindo trejeitos, acabaremos por falar de todos nós. Até outro trovão de alegria! Quando o céu desabar lágrimas de chuva salgada e o coração; esquecer que te pertence... Porque o rádio tá ligado e é GOL... É... Novamente!
domingo, 23 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Porque me deram todo mundo para sonhar? Não era minha tal responsabilidade! Que dor! Sabem os poetas suas subversões. E que em algum momento da vida não há quem não o seja... Poeta! Para o público do escritório, num consultório ou num diário que inevitavelmente certo dia virará lixo reciclado na bagaceira do tempo.